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Expedições garantem a conservação dos peixes-das-nuvens

Animais chamados de rivulídeos vivem em ambientes aquáticos temporários e estão ameaçados de extinção

Redação por Redação
28 de junho de 2023
em Meio Ambiente
Peixes rivulídeos estão contemplados em Plano de Ação Nacional coordenado pelo ICMBio - Foto: Gustavo Fonseca

Peixes rivulídeos estão contemplados em Plano de Ação Nacional coordenado pelo ICMBio - Foto: Gustavo Fonseca

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Quanta vida cabe em uma poça de água? Mais de 300 espécies de peixes vivem nesses ambientes aquáticos temporários, que surgem durante as épocas chuvosas.

São animais coloridos, com menos de 10 centímetros, chamados de rivulídeos ou peixes-da-nuvens. E eles não estão sozinhos.

Vários outros pequenos animais e plantas convivem com essas espécies garantindo, assim, o perfeito equilíbrio desse mini ecossistema.

Apesar do nome sugerir que esses peixes caíram do céu, eles surgem mesmo é da terra. O ciclo de vida da maioria desses peixes é super rápido e começa embaixo do solo.

Os ovos deixados no substrato (cascalho, argila, areia e lama) garantem que um novo ciclo comece logo após as primeiras gotas de chuva. Eles eclodem formando nova população e criam esses ambientes complexos.

Embora presentes em todos os biomas do Brasil, os rivulídeos estão ameaçados de extinção. Para garantir a conservação desses animais, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) coordena, desde 2012, a elaboração do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção (PAN Rivulídeos) que contempla 130 espécies.

Atualmente, a iniciativa conta com apoio do projeto Pró-Espécies: Todos Contra a Extinção, e reúne representantes de instituições de todas as esferas do governo federal, estadual e municipal, sociedade civil organizada, academia e setor produtivo que estão empenhados em traçar objetivos e medidas que serão implementadas nos próximos cinco anos para a preservação desses peixes anuais.

O PAN Rivulídeos está no segundo ciclo e, só neste ano, já foram realizadas quatro expedições em diversas regiões do Brasil. Segundo Izabel Boock, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA), ligado ao ICMBio, e coordenadora do plano, o trabalho do PAN possibilitou uma maior divulgação sobre a importância ecológica dessas espécies e houve, ainda, um aumento na solicitação de pesquisas sobre esses peixes. “O Pró-Espécies também garantiu um aumento expressivo no número de viagens para levantarmos informações sobre essas espécies. Para proteger esses animais, precisamos conhecer o atual estado de conservação de seus ambientes e isso só é possível indo a campo. E percebemos que houve uma maior movimentação nas pesquisas e trabalhos voltados aos rivulídeos, o que é fundamental para a conservação ”, complementou.

Em abril, foi finalizada a quarta expedição de 2023, que visitou áreas na beira do Rio São Francisco nos estados da Bahia e Pernambuco, e até o fim do segundo semestre devem ser realizadas mais duas viagens. “No primeiro semestre já realizamos um conjunto de expedições com resultados super interessantes. Os pesquisadores estão encontrando peixes que só haviam sido coletados à época de sua descrição, alguns com registros no século XIX, além de várias espécies novas, em áreas muito degradadas. É importante ir nos lugares, ver a situação, tentar coletar as espécies e dar continuidade ao trabalho de preservação, envolvendo outros órgãos, como as prefeituras, e toda a comunidade”, reforçou Izabel Boock.

 

Principais ameaças

As principais ameaças a esses animais, segundo Izabel Boock, são a perda do habitat, ocasionadas por diversos motivos: aterros para construir estradas, casas, expansão das áreas urbanas, depósitos irregulares de lixo, entre outros. “Nós já vimos um caso  da construção de uma pista de motocross em cima de uma área alagada. As pessoas veem um brejo, um local alagado e não sabem que ali vive toda uma diversidade. Acham que não tem nada e colocam terra por cima para construir”, comentou.

E quem perde com a extinção desses animais? Para a analista do ICMBio, todo o meio ambiente. “São espécies que, nesse ambiente, são topo de cadeia, ou seja, predadores. Além de serem lindos e ornamentais, fazem um controle importante de insetos e também servem de alimento para vários animais, inclusive aves migratórias. Esses mini ecossistemas são visitados por vários outros animais e se perdermos esse ambiente, perdemos parte importante de toda uma cadeia.”, reforçou.

 

Pró-Espécies

O Pró-espécies: Todos pela Extinção, lançado em maio de 2018, trabalha em conjunto com 13 estados do Brasil (MA, BA, PA, AM, TO, GO, SC, PR, RS, MG, SP, RJ e ES) para desenvolver estratégias de conservação em 24 territórios, totalizando 62 milhões de hectares. O projeto busca reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de pelo menos 290 espécies categorizadas como Criticamente em Perigo (CR) e que não contam com nenhum instrumento de conservação.

A ação é financiada pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), sendo o WWF-Brasil a agência executora.

Tags: BrasilICMBioMeio Ambiente

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