Acusados de envolvimento na morte da adolescente Lenita da Silva e Silva, de 14 anos, em Manaus, os réus Erick Anderson Muniz Castro, de 33 anos, e João Matheus Souza Sarmento, de 22 anos, foram condenados a mais de 20 anos de prisão.
Erick Anderson recebeu a condenação de 28 anos de reclusão, e o comparsa, João Matheus, deve cumprir pena de 21 anos. Um outro envolvido, identificado como Cleandro Vasconcelos Viana foi absolvido pelo conselho de sentença.
A dupla foi presa no ano de 2020, durante uma operação realizada por equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Na época, a delegada Marília Campello, adjunta da DEHS, afirmou que o assassinato da adolescente foi motivado por briga entre membros de facções criminosas.
“Durante as investigações, constatamos que João Matheus fez contato com a vítima com a desculpa de uma festa. De início, ele colaborou com as investigações e disse que o crime foi motivado em decorrência de brigas entre membros de facções criminosas no bairro da Compensa, na Zona Oeste. João Matheus apontou Erick Anderson e Cleandro como os autores”, detalhou.
Segundo as investigações, o crime foi planejado porque Lenita foi acusada pelo trio de repassar informações para soldados da facção criminosa Família do Norte (FDN), com o plano de integrar “Igor”, um dos líderes do Comando Vermelho (CV).









