• Sobre
  • Anuncie
  • Contato
19 de dezembro de 2025
Dólar Hoje
booked.net
Portal AM
  • Home
    • Sobre
    • Anuncie
    • Contato
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Cultura
  • Brasil
  • Mundo
Nada Encontrado
Ver Tudo
Portal AM
  • Home
    • Sobre
    • Anuncie
    • Contato
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Cultura
  • Brasil
  • Mundo
Nada Encontrado
Ver Tudo
Portal AM
Nada Encontrado
Ver Tudo
Home Meio Ambiente

Monitoramento fenológico realizado durante 50 anos, revela o impacto do clima extremo na Amazônia e aponta padrões inéditos de estudos

Agência Brasil por Agência Brasil
19 de dezembro de 2025
em Meio Ambiente
A espécie Natalus macrourus está ameaçada de extinção no Brasil - Foto: Jennifer Barros

A espécie Natalus macrourus está ameaçada de extinção no Brasil - Foto: Jennifer Barros

155
VIEWS
CompartilheTuiteEnvie no ZapCompartilhe

m meio às rápidas mudanças climáticas e aos recordes de calor dos últimos anos, estudos apontam que o bioma amazônico está mudando seu ritmo de vida. Mas, esses eventos climáticos extremos estão alterando os ciclos de floração e frutificação das árvores amazônicas? Algumas espécies podem ser mais vulneráveis às mudanças climáticas? Essas são algumas das perguntas que guiaram a apresentação da pesquisadora Izabela Aleixo, durante os “Seminários da Amazônia”, promovidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

Com a participação de dezenas de estudantes e cientistas, Izabela detalhou como o monitoramento fenológico de longo prazo está revelando padrões inéditos sobre a vida das árvores amazônicas e suas respostas a esses eventos climáticos.

O que cinco décadas de pesquisa revelaram sobre a Amazônia?

Um dos destaques da palestra foi o conjunto de dados obtido ao longo de quatro décadas de monitoramento do Piquiá (Caryocar villosum), em conjunto com outras 200 espécies florestais, realizada na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus e, também, na Estação Experimental de Silvicultura Tropical, situada no Km 927, da BR-174. Ambas são áreas protegidas destinadas ao estudo ecológico de demonstração do sistema de manejo florestal, fundamentais para produção de sementes e recuperação de áreas degradadas na região.

Conforme a pesquisadora do Inpa, com base nos dados fenológicos de longo prazo, como o caso dessa espécie de Piquiá, já é possível identificar mudanças nos padrões reprodutivos em diferentes espécies. “Como a reprodução naturalmente é um evento fenológico irregular para a maioria das árvores, identificar esses padrões é um desafio bem complexo. Entretanto, vemos que, quando há mais chuva e eventos globais como a La Niña, há um atraso na floração e, também, uma maior duração da frutificação”, explicou.

“Já em anos que foram muito quentes, houve uma redução da duração da frutificação. Durante eventos extremos, a maior resposta da floresta foi em termos de aumento da mortalidade, que chegou a ser 2,5 vezes maior que a média de 50 anos, ou seja, mais que o dobro de árvores morreram nesses períodos”,  detalhou a pesquisadora.

Quais espécies sofrem mais? Quais são mais resilientes?

A Amazônia abriga milhares de espécies arbóreas e essa grande variabilidade fenológica, indica que algumas podem ser mais vulneráveis às mudanças climáticas. A pesquisadora, apresentou dados que mostram que essa variabilidade tem consequências diretas para a dinâmica do carbono, da água e para os serviços ecossistêmicos, o que pode trazer consequências para a funcionalidade da floresta.

 

“Por exemplo, espécies de madeira mais densa que estocam mais carbono na sua biomassa tendem a crescer mais devagar, ter menor frequência reprodutiva e maior duração da frutificação. Além disso, há uma mortalidade diferencial entre essas espécies, especialmente relacionada a eventos climáticos extremos”, apontou.

“No ano de 2005, as árvores que nunca ficaram naturalmente desfolhadas como parte da sua estratégia de vida, tiveram uma mortalidade 18 vezes maior que aquelas que perdem as folhas por um certo período do ano, como as Seringueiras ou as Sumaúmas”, completou a pesquisadora do Inpa.

AmazonFACE: olhando para o futuro da floresta

Outro ponto importante da apresentação foi o projeto AmazonFACE, parceria entre os governos do Brasil e do Reino Unido, com coordenação científica do Inpa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Met Office (Reino Unido). Na prática, o projeto simula níveis futuros de CO₂ para avaliar como a floresta poderá se comportar em cenários de emissões elevadas.

Nesta perspectiva, a pesquisadora afirma que esses dados são essenciais para criar modelos mais precisos sobre o funcionamento da floresta em um mundo mais quente e com mais gases de efeito estufa.

Tags: INPAMeio Ambientepesquisa

Postagens Relacionadas

Crédito: André Antunes/ Rede Fauna
Meio Ambiente

Florestas saudáveis garantem aos povos amazônicos acesso à carne de animais silvestres

18 de dezembro de 2025
Foto: Pnud/Ab Rashid
Meio Ambiente

FAO aponta piora na escassez de água doce em todo o mundo

17 de dezembro de 2025
FOTOS: Arquivo/Ipaam
Meio Ambiente

Portaria ajusta valores da reposição florestal e incentiva a legalidade

16 de dezembro de 2025
Próximo
Fotos – Divulgação/Semsa

InfoGripe: Influenza A eleva casos de síndrome respiratória no Norte

Especial Publicitário

  • Especial Publicitário
Especial Publicitário

Passe Livre e Meia-Passagem Estudantil 2023

por Redação
26 de janeiro de 2023

Leia mais
Destaque

Janeiro Roxo: Hanseníase tem Cura

por Redação
13 de janeiro de 2023

Leia mais
Divulgação
Especial Publicitário

Natal das Águas: Um brilho de solidariedade e esperança para todos

por Redação
23 de dezembro de 2022

Leia mais

Sobre

Portal de Notícias do Estado do Amazonas.

Compartilhe

Categorias

  • Amazônia
  • Brasil
  • Cultura
  • Destaque
  • Economia
  • Entretenimento
  • Especial Publicitário
  • Esportes
  • Interior
  • Meio Ambiente
  • Mundo
  • News
  • Opinião
  • Pet
  • Polícia
  • Política
  • Selva
  • Viral

Postagens Recentes

  • InfoGripe: Influenza A eleva casos de síndrome respiratória no Norte
  • Monitoramento fenológico realizado durante 50 anos, revela o impacto do clima extremo na Amazônia e aponta padrões inéditos de estudos
  • É possível negociar sem guerra, diz Lula sobre EUA e Venezuela
  • Projeto Ártemis avalia genética de pacientes que sofreram AVC
  • Sobre
  • Anuncie
  • Contato

© 2024 Portal AM — Desenvolvimento WordPress Web Designer

Nada Encontrado
Ver Tudo
  • Home
    • Sobre
    • Anuncie
    • Contato
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Cultura
  • Brasil
  • Mundo

© 2024 Portal AM