Trabalhadores do transporte alternativo, conhecidos como “amarelinhos”, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (14), em Manaus. O protesto, que ocorreu na Avenida Autaz Mirim (Grande Circular), Zona Leste, afetou o trânsito.
A manifestação começou às 4h desta quarta. Os trabalhadores interditaram parte da Avenida Autaz Mirim, afetando o trânsito na via.
No protesto, eles reivindicam subsídios similares ao que o transporte coletivo convencional recebe.
Segundo Vinicius de Araújo, um dos representantes das cooperativas de transporte alternativo, os trabalhadores fazem o mesmo serviço que o transporte coletivo convencional e não recebem subsídio da Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), para suprir as necessidades do trabalho, como a compensação pelo aumento do diesel.
“A principal reivindicação é sobre o subsídio da passagem. O sistema do transporte alternativo faz o mesmo serviço que o transporte convencional e suportamos os mesmos passageiros que eles. O que ocorre é que a prefeitura paga os subsídios para os empresários e não repassa para população. Durante a pandemia, tudo aumentou e não recebemos esse subsídio. Enquanto eles recebem R$ 5,80, nós recebemos R$ 3,80. Então, é uma diferença de R$ 2,00 por passagem e não estamos tendo lucro, disse o representante da classe.
Os manifestantes afirmam que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) não faz esse repasse.
A reportagem, o Sinetram afirmou que o subsídio não é de responsabilidade do órgão e que está em dia com os repasses direcionados ao transporte alternativo.
*com informações G1









