O Amazonas consolidou-se como um dos principais polos econômicos da Região Norte, com 91.216 unidades locais (empregadoras e não empregadoras), ocupando a segunda posição na região, atrás apenas do Pará. O estado empregou 422.357 pessoas assalariadas, também o segundo maior número na região, refletindo um mercado de trabalho robusto. O comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foi o setor mais expressivo, com 41.244 unidades, seguido pelas indústrias de transformação (4.987) e construção (5.367). Entre 2017 e 2022, o número de empresas de alto crescimento no Amazonas saltou 144%, para 2.386 unidades, enquanto as empresas gazelas, caracterizadas por crescimento acelerado em até cinco anos de existência, mais que dobraram, alcançando 110 unidades. Essas empresas, responsáveis por empregar 8.007 pessoas, destacaram-se pela contribuição significativa à geração de empregos formais e crescimento econômico. Além disso, o estado registrou 3.242 nascimentos de unidades empregadoras, com predomínio do comércio, refletindo sua importância para a economia local.
Os dados são da pesquisa Demografia das Empresas 2022, divulgada hoje pelo IBGE.
Destaques sobre os dados do Amazonas:
- Unidades Locais (2022)
O Amazonas contou com 91.216 unidades locais, sendo o segundo maior da Região Norte, atrás apenas do Pará (163.057). Rondônia (59.102) e Tocantins (55.582) ficaram bem abaixo. - Pessoas Assalariadas
Com 422.357 pessoas assalariadas em 2022, o Amazonas manteve a segunda posição no Norte, atrás do Pará (751.232). Rondônia (228.219) ficou na terceira posição. - Setores Econômicos de Destaque
O comércio liderou em unidades locais no Amazonas (41.244), seguido por indústrias de transformação (4.987) e construção (5.367). Esses setores impulsionam a economia estadual. - Empresas de Alto Crescimento
O número de empresas de alto crescimento no Amazonas cresceu de 976 para 2.386 entre 2017 e 2022, um aumento de 144%. Essas empresas empregaram 129.439 pessoas em 2022. - Empresas Gazelas
O Amazonas registrou 110 empresas gazelas em 2022, um crescimento de 134% em relação a 2017. Essas empresas empregaram 8.007 pessoas e movimentaram R$ 211,3 milhões em salários. - Empregadoras Ativas
De 2015 a 2022, o número de unidades empregadoras no Amazonas cresceu 43%, de 20.129 para 28.784. Os salários médios também subiram de R$ 1.820,86 para R$ 2.505,77. - Nascimentos de Empresas (2022)
Em 2022, o Amazonas registrou 3.242 novas unidades empregadoras, sendo o comércio o setor mais representativo, com 1.607 novas empresas, quase metade do total. - Dinamismo Econômico Regional
As empresas do Amazonas ocupam a segunda posição no Norte em dinamismo econômico, atrás apenas das empresas do Estado do Pará. - Salários Médios em Empresas de Alto Crescimento
Empresas de alto crescimento no Amazonas pagaram salários médios mensais de R$ 2.505,77 em 2022, acima da média regional. - Contribuição do Comércio
O comércio dominou como principal atividade em empresas de alto crescimento, representando 1.061 unidades no Amazonas em 2022, reafirmando sua relevância econômica.
Empregadoras e não empregadoras
Em 2022, o Amazonas apresentou um total de 91.216 unidades locais (empregadoras e não empregadoras), ocupando a segunda posição entre os estados da Região Norte, atrás apenas do Pará, que registrou 163.057 unidades. Rondônia (59.102), Tocantins (55.582) e Acre (19.858) ficaram significativamente abaixo do Amazonas em número de unidades locais, enquanto Roraima (15.414) e Amapá (20.322) tiveram os menores valores na região.
O Estado registrou 422.357 pessoas ocupadas assalariadas em unidades locais, representando o segundo maior valor da Região Norte, atrás apenas do Pará, com 751.232 pessoas. Rondônia (228.219) e Tocantins (157.732) também apresentaram números significativos, mas bem abaixo do Amazonas. Acre (80.179), Amapá (65.042) e Roraima (60.645) tiveram os menores números da região. Os dados demonstram o papel destacado do Amazonas no mercado de trabalho formal, com uma força de trabalho assalariada robusta, mesmo com um número menor de unidades locais comparado ao Pará.
Na análise por setor econômico, o comércio e a reparação de veículos automotores e motocicletas se destacaram como o principal segmento em todos os estados da Região Norte, liderando em número de unidades locais: Pará (78.482), Amazonas (41.244) e Rondônia (27.479) apresentaram os maiores valores. No setor de indústrias de transformação, o Pará teve o maior destaque (10.335), seguido pelo Amazonas (4.987) e Rondônia (4.005). A construção foi particularmente expressiva no Pará (10.182) e Amazonas (5.367). Atividades profissionais, científicas e técnicas também tiveram relevância, com maior destaque no Pará (11.452) e no Amazonas (7.808). Já em saúde humana e serviços sociais, o Pará liderou (8.236), com o Amazonas em segundo lugar (5.339). Em setores menores, como artes, cultura, esporte e recreação, o Pará e o Amazonas também ficaram à frente (1.925 e 890, respectivamente). Distribuição que reflete a diversidade econômica da região, com o Pará e o Amazonas se sobressaindo como os principais polos econômicos.
Alto crescimento
Uma empresa é classificada como de alto crescimento quando apresenta crescimento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano por um período de três anos e tem 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.
Entre 2017 e 2022, o Amazonas apresentou um expressivo crescimento no número de unidades locais de empresas de alto crescimento, passando de 976 para 2.386 unidades, representando um aumento de mais de 144%. O pessoal ocupado assalariado nessas empresas mais que dobrou, de 52.041 para 129.439 pessoas, enquanto o pessoal assalariado médio saltou de 45.091,07 para 119.664,39. Os salários e outras remunerações pagos por essas empresas também cresceram substancialmente, de R$ 1.067.357 mil para R$ 3.898.076 mil, acompanhados de um aumento no salário médio mensal, tanto em salários mínimos (de 1,9 para 2,1) quanto em reais (de R$ 1.820,86 para R$ 2.505,77). O número de unidades locais de empresas com pessoal ocupado assalariado aumentou de 20.476 para 28.784, e as com 10 ou mais pessoas assalariadas cresceram de 7.684 para 11.531 unidades. O pessoal ocupado assalariado em empresas com 10 ou mais empregados também teve um aumento significativo, de 310.781 para 375.548 pessoas. Esses dados demonstram um dinamismo econômico crescente no estado, com avanços tanto na geração de empregos quanto na valorização salarial.
Em 2022, o Amazonas registrou 2.386 unidades locais de empresas de alto crescimento, ocupando a segunda posição entre os estados da Região Norte, atrás apenas do Pará, que liderou com 4.289 unidades. Rondônia (1.694) e Tocantins (1.175) também apresentaram números significativos, mas ainda abaixo do Amazonas. Acre (503), Roraima (478) e Amapá (426) tiveram os menores números da região.
Em 2022, as três principais atividades de empresas de alto crescimento na Região Norte variaram entre os estados, refletindo diferenças estruturais. Em Rondônia, destacaram-se o comércio e reparação de veículos (718 unidades), transporte e armazenagem (146), e atividades financeiras e de seguros (144). No Acre, o comércio liderou (231), seguido por atividades administrativas e serviços complementares (45) e indústrias de transformação (32). No Amazonas, as principais foram comércio (1.061), indústrias de transformação (229) e atividades administrativas (198). Em Roraima, o comércio (219), alojamento e alimentação (40) e construção (31) foram os destaques. No Pará, comércio liderou amplamente (1.800), seguido por indústrias de transformação (357) e atividades administrativas (358). No Amapá, comércio (191), atividades administrativas (53) e educação (28) se destacaram. Em Tocantins, as principais atividades foram comércio (471), transporte e armazenagem (127) e atividades administrativas (121). Esses dados revelam a dominância do comércio em todos os estados e variações setoriais conforme o perfil econômico de cada local.
Gazelas
Empresa gazela é empresa de alto crescimento com até cinco anos de idade no ano de referência.
Entre 2017 e 2022, o número de empresas gazelas apresentou crescimento significativo no Amazonas, passando de 47 para 110 unidades, o segundo maior aumento absoluto entre os estados da Região Norte, atrás apenas do Pará, que liderou com um salto de 148 para 318 unidades. Outros estados, como Tocantins (38 para 75) e Roraima (7 para 26), também registraram aumentos consideráveis, enquanto Rondônia e Amapá tiveram variações mínimas ou redução, com Rondônia diminuindo de 73 para 61 unidades. O Acre apresentou crescimento modesto, passando de 18 para 19 unidades. Destacando o Amazonas como um dos estados de maior avanço proporcional no período, consolidando sua importância no cenário regional de empresas gazelas, superando o desempenho de estados menores e aproximando-se do Pará, que permanece na liderança.
Em 2022, o Amazonas registrou 110 unidades locais de empresas gazelas, representando 100% do total deste tipo de empresa no estado. Essas empresas empregaram 8.007 pessoas assalariadas, também correspondendo a 100% do pessoal ocupado em empresas gazelas. O salário médio mensal foi de 1,6 salários mínimos, equivalente a R$ 1.990,62, com um total de R$ 211,3 milhões destinados a salários e outras remunerações. A média de pessoal assalariado por empresa gazela foi de 8.165,31 pessoas, indicando o impacto dessas empresas no mercado de trabalho local. Em relação ao contexto geral, o Amazonas possuía 28.784 unidades locais de empresas com pessoal ocupado assalariado, das quais 3.914 tinham 10 ou mais empregados e estavam ativas há até 5 anos, empregando 63.053 pessoas. Esses dados evidenciam a importância das empresas gazelas para a economia do estado, tanto na geração de empregos quanto na movimentação econômica.
Empregadoras ativas
Entre 2015 e 2022, o Amazonas apresentou um crescimento significativo no número de unidades locais empregadoras ativas, saltando de 20.129 para 28.784 unidades, um aumento de 43%. O pessoal ocupado assalariado também cresceu de 309.178 para 375.548 pessoas, indicando uma expansão no mercado de trabalho formal. O número de empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas subiu de 7.684 para 11.531 unidades, enquanto o total de pessoas ocupadas nessas empresas aumentou de 310.781 para 375.548. O volume de salários e outras remunerações praticamente quadruplicou, de R$ 1,07 bilhão para R$ 3,89 bilhões, enquanto o salário médio mensal em reais subiu de R$ 1.820,86 para R$ 2.505,77, mostrando um aumento no poder aquisitivo médio dos trabalhadores. Esses dados destacam um avanço considerável na economia do estado ao longo do período analisado.
Nos outros estados da região Norte, o Pará liderou em 2022 com 47.556 unidades locais empregadoras, seguido por Rondônia (15.984), Tocantins (15.211), Acre (4.819), Amapá (4.756) e Roraima (3.168). Comparando com os dados de 2015, Rondônia apresentou crescimento de 17%, o Pará de 26%, e o Tocantins de 19%, enquanto Acre, Amapá e Roraima mostraram aumentos mais modestos, indicando uma expansão moderada na formalização do mercado de trabalho em relação ao Amazonas. Esses números refletem diferenças no dinamismo econômico e no ambiente de negócios entre os estados da região.
No Amazonas, em 2022, ocorreram 3.242 nascimentos de unidades locais empregadoras, com destaque para “Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas”, que liderou com 1.607 novas unidades, representando quase metade do total. Em seguida, destacaram-se “Atividades administrativas e serviços complementares” com 213 unidades, “Saúde humana e serviços sociais” com 199, e “Indústrias de transformação” e “Atividades profissionais, científicas e técnicas”, ambas com 196 unidades. O setor de “Alojamento e alimentação” contribuiu com 193 novas unidades, enquanto “Transporte, armazenagem e correio” somou 128 e “Construção” apresentou 157 nascimentos. Complementando o ranking, aparecem “Informação e comunicação” com 82 unidades e “Educação” com 73. Esses números refletem a predominância do setor de comércio e serviços na economia do estado, impulsionada por atividades voltadas à urbanização e suporte técnico.
Mais sobre a pesquisa
A Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo estuda a dinâmica demográfica das empresas e unidades locais a partir dos eventos de entrada, saída e sobrevivência. Também destaca a importância das empresas de alto crescimento na geração de postos de trabalho assalariados formais. Os dados estão disponíveis para Brasil, grandes regiões e unidades da federação.