A indústria do Amazonas cresceu 4,3% entre os meses de novembro e dezembro de 2024, ficando 4,0 pontos percentuais (p. p.) acima do resultado nacional (-0,3%), no mesmo período. No confronto com dezembro de 2023, o resultado do último mês do ano foi de 11%. O acumulado do ano ficou em 3,6%, assim como o acumulado em 12 meses (3,6%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional), divulgada hoje, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Destaques
– Na comparação novembro/dezembro de 2024, o Amazonas, com 4,3%, lidera o ranking entre estados analisados;
– Média móvel trimestral no estado supera o resultado nacional em quase 3 p. p.;
– As variações acumulada no ano (3,6%) e acumulada em 12 meses (3,6%) deixam o estado na oitava posição entre as 17 Unidades da Federação analisadas;
– Fabricação de máquinas e equipamentos, com 52,1%, fica com o melhor resultado da produção física industrial no Amazonas.
Variação Mês/mês anterior
A Pesquisa Industrial Mensal Regional, no índice que compara o mês com o mês anterior, apresentou taxas positivas em oito estados e taxas negativas em sete estados. Entre as Unidades da Federação, o Amazonas liderou com 4,3% de variação, em dezembro, seguido pelo Espírito Santo (4,0%) e Pernambuco (3,9%). Os menores resultados ficaram com Pará (-8,8%), Ceará (-6,8%) e Mato Grosso (-4,7%).

Os resultados de variações dos 12 meses de 2024 para o PIM Regional, mostram que, no estado, o pior mês foi o de março, com queda de 14,1% na produção industrial. Já o melhor resultado foi obtido em janeiro com variação de 14,4%.

Variação Interanual
Na comparação que confronta o mês de dezembro de 2024 e 2023, a variação do volume de produção física industrial, no Amazonas, ficou em 11%, posicionando o estado na liderança entre os demais analisados. Em seguida, no topo do ranking aparecem Pernambuco (10,1%) e Mato Grosso (8,5%). Os menores resultados ficaram com Rio Grande do Norte (-21,1%), Mato Grosso do Sul (-10,9%) e Espírito Santo (-9,2%).
O resultado do índice entre as Unidades da Federação mostrou que nove ficaram com taxas positivas e 9 com negativas.

No Amazonas, durante o ano passado, os melhores índices da variação interanual foram dos meses de fevereiro (16,9%), novembro (13,6%) e abril (11,2%). O mês de dezembro (11%) obteve o quarto melhor resultado do ano.

Variação acumulada no ano
Na variação acumulado no ano, o Amazonas (3,6%) se posicionou em oitavo lugar, entre as Unidades da Federação analisadas. Os melhores desempenhos da produção física industrial ficaram com Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Já os piores resultados foram do Espírito Santo (-1,6%), Rio de Janeiro (0,1%) e Rio Grande do Sul (0.6%).
No resultado geral, 17 estados ficaram com taxas positivas e apenas um com índice negativo.

Na comparação entre os resultados do índice acumulado no ano, dezembro foi a quinta melhor taxa (3,6%) no estado. Os melhores resultados do índice foram em fevereiro (13,8%), abril (5,8%) e março (4,2%).

Variação acumulada em 12 meses
Na variação do índice que mede o acumulado em 12 meses, na produção industrial, o Amazonas (3,6%) ficou em oitavo lugar no ranking entre os estados analisados. As maiores taxas ficaram com Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Os desempenhos mais fracos ficaram com Espírito Santo (-1,6%), Rio de Janeiro (0,1%) e Rio Grande do Sul (0,6%).
Durante o ano de 2024, o mês de dezembro trouxe o melhor resultado do índice acumulado em 12 meses para a produção industrial no estado (3,6%), ficando acima dos bons resultados dos meses de fevereiro (2,8%) e novembro (2,7%). A maior retração nos doze meses foi no mês de junho (-1,5%).

Fabricação de máquinas e equipamentos, com 52,1% fica com o melhor resultado da produção física industrial no Amazonas
Entre as seções e atividades industriais do estado, em 2024, as com melhores desempenhos em dezembro de 2024 foram “fabricação de máquinas e equipamentos” (52,1%), “fabricação de produtos químicos” (51,3%) e “fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos” (45,4%).
Os piores resultados ficaram com “fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis” (-72%); “fabricação de bebidas” (-11,1%) e “indústrias extrativas” (-8,1%).

Média móvel trimestral no estado supera o resultado nacional em quase 3%
A média móvel trimestral do Amazonas, na comparação dezembro/novembro de 2024, se destaca entre os estados analisados com variação de 2,5%. O resultado foi 2,9 p. p. maior que o resultado nacional (-0,4%). Seguindo o ranking dos melhores desempenhos aparecem Pernambuco (1,7%) e Bahia (1,5%). As menores médias móveis trimestrais ficaram com Espírito Santo (-1,9%), Ceará (-1,7%) e São Paulo (-0,9%).

Mais sobre a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional)
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para o Nordeste, como um todo, e para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional.
Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, relativa a janeiro de 2025, será em 18 de março.