Em fevereiro, a variação percentual do custo médio do metro quadrado (m²) da construção civil foi de 0,33%, elevando a 0,42% a variação no ano. Em 12 meses, a variação acumulada ficou em 1,33%. Os dados são do Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quarta-feira, 12.

Variação do Custo Médio
A variação do custo médio (m²) da construção civil no Amazonas, em fevereiro, atingiu 0,33%, um aumento quase quatro vezes maior que o registrado em janeiro (0,9%). Esta foi a maior variação do índice desde agosto de 2024, quando fechou em 0,55%, e a segunda maior dos últimos 12 meses.

Com isso, o Amazonas foi a 5ª Unidade da Federação (UF) com a maior variação no índice, enquanto a variação nacional ficou em 0,23%. Os Estados com as maiores variações foram Rio Grande do Norte, com 0,63%; São Paulo, com 0,53% e Paraná, com 0,45%.
Em quatro UFs, houve variação negativa do índice, ou seja, redução no custo médio: Maranhão, com -0,29%; Distrito Federal, com -0,11%; Amapá, com -0,06% e Roraima, com -0,06%.

Com o resultado de fevereiro, a variação acumulada no ano, que corresponde à soma das variações de janeiro e fevereiro, ficou em 0,42%, enquanto a variação acumulada do Brasil ficou em 0,74%, efeito da variação nacional de 0,51% registrada em janeiro.
A variação acumulada em 12 meses fechou o mês de fevereiro em 1,33%, um número maior que a variação acumulada em janeiro, de 1,01%, mas 3,06 pontos percentuais (p. p.) a menos que a variação nacional acumulada (4,39%). A variação acumulada do Estado no índice vem diminuindo desde outubro e foi a segunda menor dos últimos 12 meses.
Custo Médio em Moeda Corrente
Com a variação de fevereiro, o custo médio (m²) da construção civil em moeda corrente saiu de R$ 1.825,66 em janeiro para R$ 1.831,63 em fevereiro, um aumento de quase R$ 6,00. O aumento se explica inteiramente por ação do aumento no componente material, que saiu de R$ 1.096,89 em janeiro para R$ 1.101,86 em fevereiro, enquanto o componente mão-de-obra se manteve estável em R$ 728,77.

O custo médio (m²) em moeda corrente no Estado é apenas o 12º mais caro do Brasil, e se situa um pouco acima da média nacional de R$ 1.803,90. As UFs com os maiores custos médios são Santa Catarina (R$ 2.039,26), Roraima (R$ 1.992,64) e Rondônia (R$ 1.990,70). Os Estados de Pernambuco (R$ 1.603,44), Sergipe (R$ 1.603,65) e Espírito Santo (R$ 1.627,53) possuem os menores custos médios (m²) em moeda corrente do país.

Quando considerado apenas o componente material, o Amazonas salta para a 9ª posição dentre as UFs com os maiores custos médios no componente material, com R$ 1.102,86. No componente mão-de-obra, o Estado fica na 11ª posição com o maior custo da mão-de-obra do país, com R$ 728,77. O custo médio nacional dos dois componentes são, respectivamente, R$ 1.039,82 e R$ 728,77.
