Com o registro de sensação térmica de até 54,8ºC em regiões do país, a atenção aos cuidados com a saúde durante o verão deve ser redobrada. Além disso, a população deve ficar de olho em quem mais sofre com as altas temperaturas: os idosos. Com alterações naturais ocasionadas pela idade, a atenção deve ser redobrada. Isso porque, de acordo com o cardiologista Luiz Antônio Bettini, professor de Medicina da Universidade Positivo, a percepção de calor após determinada idade fica alterada, o corpo desidrata, há menos suor e a temperatura corporal pode aumentar. “Idosos perdem, com o tempo, a adaptação ao calor devido a alterações dos pontos térmicos do corpo e, com isso, não percebem as grandes variações térmicas”, explica.
Outro fator importante para essa faixa etária é a perda de líquidos. “Com o passar dos anos, o sistema nervoso central diminui ou deixa de enviar para o corpo os estímulos nervosos responsáveis pela sensação de sede e pelo controle da urina – isso faz com que os idosos bebam pouca água, mesmo no verão, e urinem com bastante frequência, podendo desidratar-se sem sentir”, conta Bettini.
Para os idosos que apresentam quadros de diabetes e hipertensão, o alerta é ainda maior, já que a medicação para esses casos pode influenciar na eliminação dos líquidos. “Os idosos que sofrem de tais doenças devem procurar seus médicos nesta época do ano para remanejar o tratamento. Não dá para ingerir as mesmas doses de diuréticos e insulina que usam durante o resto do ano”, explica Bettini.
O especialista dá algumas dicas para garantir um verão saudável:
- Beba grande quantidade de água durante todo o dia, mesmo sem sede;
- Procure abrigo em lugares cobertos ou em áreas que possuam ar condicionado;
- Vista-se com roupas leves e de cor clara;
- Evite atividades físicas e ao ar livre na parte mais quente do dia (entre 10h e 16h);
- Use protetor solar, chapéu ou boné ao ar livre;
- Evite ingerir cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para a desidratação;
- Se sentir cansaço, náuseas, tonturas, ou desenvolver dores de cabeça, saia imediatamente debaixo do sol, procurando abrigar-se numa sombra, local arejado e beba água.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação presenciais, quatro cursos de Doutorado, sete cursos de Mestrado, mais de 190 programas de Especialização e MBA, sete cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com três unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 60 cidades espalhadas pelo Brasil. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric.