No último dia 5/11, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) depositou pedido de patente para garantir proteção internacional à tecnologia desenvolvida no Laboratório da Divisão de Metrologia de Materiais (Dimat) da Instituição, intitulada “Método de Transformação de Lignina em nanocarbono para aplicação como precursor de grafeno obtido pelo método”. O pedido de proteção internacional foi feito via Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT).
No Brasil, esse método também está sob pedido de proteção nacional no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Desenvolvida no Inmetro, a invenção é uma alternativa inovadora para a produção de grafeno a partir de biomassas, material este amplamente utilizado em tecnologias de ponta, como na fabricação de baterias mais duráveis, telas de toque flexíveis, filtros de água eficientes e materiais ultraleves e resistentes para construção e transporte.
De acordo com a chefe do Laboratório de Fenômenos de Superfície e Filmes Finos (Lafes) do Inmetro, Joyce Araújo, “esse é um novo método de fabricação de material de carbono nanoestruturado com estrutura próxima ao óxido de grafeno, que pode ser utilizado como precursor de grafeno”.
A publicação do pedido de patente marca o início da fase de proteção em múltiplos países, elevando o alcance e o impacto da tecnologia desenvolvida. Com essa inovação, o Inmetro busca colaborar para o avanço de materiais avançados e nanotecnologias no Brasil e no mundo.