Em novembro de 2024, o custo médio do m² no Amazonas foi de R$ 1.825,28, colocando o estado na 10ª posição no ranking nacional, próximo à média superior, com uma diferença de R$ 201,81 em relação ao estado mais caro (Santa Catarina) e R$ 232,44 ao mais barato (Sergipe). A componente material custou R$ 1.096,51, garantindo a 8ª posição no ranking nacional, acima da média brasileira em 6,30%, enquanto a mão-de-obra custou R$ 728,77, posicionando o Amazonas também na 10ª colocação, 3,51% abaixo da média nacional. Apesar de variações anuais e mensais mais discretas que a média do Brasil, como a taxa mensal de 0,06% em novembro, o estado apresentou um leve aumento no custo mensal, indicando estabilidade em sua dinâmica de preços da construção civil.
Os dados são do SINAPI – Custo da Construção, divulgados hoje (10) pelo IBGE.
Variação mensal em percentual
No Brasil, a variação percentual mensal do custo médio do m² apresentou flutuações moderadas, iniciando em 0,35% em setembro, subindo para 0,53% em outubro e diminuindo para 0,24% em novembro de 2024. A variação anual apresentou uma tendência de crescimento, indo de 2,97% em setembro para 3,76% em novembro. Já a variação em doze meses também mostrou uma elevação constante, partindo de 3,46% em setembro e alcançando 4,03% em novembro, indicando um aumento gradual no custo médio da construção ao longo do tempo.
No Amazonas, as variações percentuais mensais do custo médio do m² foram mais baixas em comparação ao Brasil, começando com 0,14% em setembro, aumentando para 0,25% em outubro e caindo para 0,06% em novembro. A variação percentual no ano também teve um crescimento leve, de 1,48% em setembro para 1,79% em novembro. Na análise dos últimos doze meses, a variação apresentou um pequeno aumento entre setembro (2,27%) e outubro (2,42%), mas recuou ligeiramente para 2,18% em novembro, mostrando uma dinâmica mais estável no estado em relação à média nacional.
Ranking do Custo médio no mês em percentual
Em novembro, o Amazonas ocupou a 22ª posição no ranking da variação mensal do custo médio do m², com uma taxa de 0,06%, destacando-se como um dos estados com menor aumento nesse indicador. Os três primeiros colocados no ranking são Espírito Santo (0,68%), Rondônia (0,63%) e Minas Gerais (0,53%), que apresentam os maiores aumentos percentuais no mês. Já os três últimos são Distrito Federal (-0,07%), Tocantins (-0,16%) e Mato Grosso do Sul (-0,22%), que registraram reduções nos custos médios da construção.
Custo médio em moeda
No Amazonas, o custo médio do m² em moeda corrente foi de R$ 1.819,54 em setembro, R$ 1.824,10 em outubro e R$ 1.825,28 em novembro de 2024. O componente material registrou R$ 1.091,81 em setembro, R$ 1.095,33 em outubro e R$ 1.096,51 em novembro. Já o componente mão de obra apresentou valores mais estáveis, com R$ 727,73 em setembro, R$ 728,77 em outubro e o mesmo valor em novembro.
No Brasil, o custo médio do m² em moeda corrente foi de R$ 1.773,20 em setembro, R$ 1.782,51 em outubro e R$ 1.786,82 em novembro de 2024. O componente material teve valores de R$ 1.019,25 em setembro, R$ 1.027,32 em outubro e R$ 1.031,57 em novembro. O componente mão de obra apresentou R$ 753,95 em setembro, R$ 755,19 em outubro e R$ 755,25 em novembro, mostrando uma leve tendência de aumento.
Ranking do custo médio em moeda
O Amazonas ocupa a 10ª posição no ranking do custo médio do m² em moeda corrente em novembro de 2024, com um valor de R$ 1.825,28. A diferença em relação ao estado com o maior custo, Santa Catarina (R$ 2.027,09), é de R$ 201,81, enquanto a diferença em relação ao estado com o menor custo, Sergipe (R$ 1.592,84), é de R$ 232,44, mostrando que o Amazonas está mais próximo dos custos mais elevados, mas ainda distante do topo.
Os três estados com os maiores custos médios do m² são Santa Catarina (R$ 2.027,09), Roraima (R$ 1.987,66) e Rondônia (R$ 1.983,25), refletindo valores significativamente acima da média nacional. Já os três com os menores custos são Sergipe (R$ 1.592,84), Pernambuco (R$ 1.600,23) e Alagoas (R$ 1.605,19), com valores mais baixos, indicando custos de construção mais acessíveis nessas regiões.
Ranking do custo médio da componente material, em moeda
O Amazonas ocupa a 8ª posição no ranking do custo médio do m² para a componente material em moeda corrente no mês de novembro de 2024, com um valor de R$ 1.096,51. Em comparação à média nacional de R$ 1.031,57, o Amazonas apresenta um custo 6,30% superior, equivalente a R$ 64,94. Em relação ao estado com o maior custo, Acre (R$ 1.230,56), a diferença é de R$ 134,05, enquanto, em relação ao menor custo, Pernambuco (R$ 945,19), a diferença é de R$ 151,32, mostrando que o Amazonas está posicionado mais próximo do topo do ranking do que da base.
Os três estados com os maiores custos médios do m² para a componente material são Acre (R$ 1.230,56), Rondônia (R$ 1.193,65) e Roraima (R$ 1.185,81), destacando-se na região Norte com valores elevados. Por outro lado, os três estados com os menores custos são Espírito Santo (R$ 948,98), Sergipe (R$ 970,11) e Pernambuco (R$ 945,19), indicando custos mais baixos na construção civil para a componente material nessas regiões.
Ranking do custo médio da componente mão-de-obra, em moeda
O Amazonas ocupa a 10ª posição no ranking do custo médio do m² para a componente mão-de-obra em moeda corrente no mês de novembro de 2024, com um valor de R$ 728,77. Em relação à média nacional de R$ 755,25, o custo no Amazonas é R$ 26,48 inferior, representando uma diferença de aproximadamente 3,51% a menos. Comparando com o estado de maior custo, Santa Catarina (R$ 950,14), a diferença é de R$ 221,37, enquanto, em relação ao menor custo, Alagoas (R$ 619,03), a diferença é de R$ 109,74, posicionando o Amazonas mais próximo do centro do ranking.
Os três estados com os maiores custos médios do m² para a componente mão-de-obra são Santa Catarina (R$ 950,14), Rio de Janeiro (R$ 921,49) e Paraná (R$ 882,80), destacando valores elevados na região Sul e Sudeste. Já os três estados com os menores custos são Sergipe (R$ 622,73), Piauí (R$ 638,49) e Alagoas (R$ 619,03), refletindo custos mais baixos na região Nordeste.
Desempenho em 2024 das três principais variáveis, em moeda
O custo médio do m² no Amazonas apresentou uma variação relativamente estável ao longo do ano, começando em R$1.807,25 em janeiro e atingindo R$1.825,28 em novembro. Observou-se um ligeiro declínio entre maio (R$1.802,84) e agosto (R$1.816,93), seguido de um aumento progressivo até novembro, indicando uma tendência de recuperação após leve oscilação.
Essa variável apresentou oscilações mais perceptíveis ao longo do ano. Começou em R$1.121,14 em janeiro, alcançando o menor valor em outubro (R$1.091,81) e estabilizando em R$1.096,51 em novembro. Nota-se um pico nos meses iniciais, seguido de um declínio gradual no segundo semestre, o que pode estar relacionado a flutuações no custo dos insumos materiais.
Já o custo da mão de obra foi mais estável na primeira metade do ano, mantendo-se em R$686,11 até abril. A partir de junho, houve um aumento progressivo, atingindo R$728,77 em outubro e mantendo-se neste patamar até novembro. Esse aumento pode refletir ajustes salariais ou maior demanda por serviços especializados.
Mais sobre o SINAPI
Criado em 1969, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.