Política – O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Progressistas (PP) não formaram chapa e estão fora das eleições deste ano no Amazonas. Siglas tradicionais em nível nacional e local, ambas estão no arco de aliança do governador Wilson Lima (União Brasil), mas não terão candidatos ao Senado, deputado estadual e federal.
Para advogado e cientista político Carlos Santiago, esse fato não pode ser relacionado com ideologia, mas se deve às novas regras eleitorais, que proíbem por exemplo, as coligações para composição de chapas de deputados estaduais e federais.
“Não tem muito a ver com a ideologia partidária, até porque esse fenômeno de não lançar nenhum nome para cargos majoritários e também para cargos proporcionais não é exclusividade das siglas de direita. Esses esvaziamentos se dão por conta da mudança da legislação eleitoral que estabelece o fim das coligações proporcionais, o lançamento de chapa inteira, chapa própria para disputar as eleições proporcionais. Para isso é necessário ter um partido orgânico, com formação de quadros, partido que busque aumentar as lideranças de filiações e isso não aconteceu”, avaliou o especialista.
No Amazonas, no passado, o PP que era presidido por Átila Lins, que faz parte de uma tradicional família no Estado, chegou a eleger um número grande de parlamentares estaduais. Após a mudança das regras eleitorais, que não permitem mais coligações para chapas de deputados estaduais e federais, Átila, mudou-se para o Partido Social Democrático (PSD), que no Amazonas é presidido pelo senador Omar Aziz.
Além do PP, o PTB também já chegou a eleger dois vereadores em 2020, Jander Lobato e o Mitoso.
Ambos os partidos agora orbitam o arco de alianças de Wilson Lima, que concorrerá as eleições deste ano, e já conta com o apoio de 42 prefeitos do interior, além de outras oito siglas.
*com informações O Poder









