Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus) mostra que 27% dos manauaras vão utilizar o 13º salário para pagar dívidas em atraso. Em seguida, a intenção é de fazer compras de presentes e alimentação para as festividades de fim de ano.
Na comparação com 2018, aumentou de 22,42% para 27% o percentual de trabalhadores que vão gastar ao menos parte do 13º salário com o pagamento de dívidas. Em contrapartida, a compra de presentes está nas demais colocações como descrito abaixo.
Dos entrevistados que vão utilizar parte do recurso para as compras de Natal, 19,8% pretendem comprar itens de vestuário; 13,60% vão adquirir calçados; 11,8% pretendem gastar com alimentação; 6,4% reformas/materiais de construção; e 4,8% com a compra de presentes e brinquedos para crianças.
Neste fim de ano, o comportamento dos consumidores por classe social revela que a intenção de como pretendem gastar o décimo terceiro salário está distribuído em diversos produtos e serviços.
As classes B, C, D e E, segundo a amostra, vão optar por pagarem suas dívidas. 25,5% classe B; 30,1% classe C; 36,9% a E; e 42,3% classe E. Em segundo lugar, os consumidores estarão dispostos a comprar vestuário, B 21,6%; C 18,1%; D 20%; e E 16,8%. Seguindo de calçados, B 12,4%; C 12,7%; D 11,9%; e E 7,4%.
Dívidas em atraso
O levantamento realizado pela CDL Manaus, revela ainda que apenas 10,9% não possuem nenhuma dívida; 32,7% devem menos de três parcelas de suas dívidas; 30,8% entre quatro e cinco; 13,5 devem entre seis a dez parcelas; 7,8% entre onze a quinze; e 4,3% devem mais de quinze parcelas.
Durante 2019, 64,8% dos entrevistados contraíram dívidas parceladas, enquanto 35,2% dos entrevistados estão sem dívidas.
No ano passado, 22,42% dos entrevistados disseram que utilizariam o recurso do 13º para pagar dívidas, 17,5% para comprar itens do vestuário, 10,95% para comprar calçados, 10,9% optaram por poupar e 9,24% responderam que utilizaram o recurso em alimentação.
Montante
Mais de 620 mil pessoas receberão o 13º salário, que equivale em média R$ 2.451 mil por cidadão, injetando assim, quase 2 bilhões de reais na economia.