Entre maio e junho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em três unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Mato Grosso, Pará e Roraima.
No sentido oposto, em outras oito unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Em termos de severidade, a seca ficou estável em dez unidades da Federação: Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Outros seis estados seguiram livres de seca em junho: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Nordeste registrou a melhor condição do fenômeno em junho com Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe livres de seca.
O Norte teve a maior intensidade do fenômeno com o registro de seca extrema em 2% da região e de seca grave em 20% de seu território. Entre maio e junho, houve um abrandamento do fenômeno somente no Centro-Oeste.
Por outro lado, a seca se intensificou no Norte, Sudeste e Sul e se manteve com severidade estável no Nordeste.
Considerando a extensão da área com seca, o Centro-Oeste liderou esse quesito com a presença do fenômeno em 86% da região em junho, enquanto o Sul teve o menor percentual: 20%.
Na comparação entre maio e junho, sete estados registraram o aumento da área com seca: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Já em outros quatro estados houve a redução da área com seca: Amazonas, Ceará, Pará e Piauí. Em dez unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Por sua vez, seis estados se mantiveram livres de seca em junho: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE.
Quatro unidades da Federação registraram seca em 100% do território em junho deste ano: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo e Roraima.
Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 1% a 98%.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE.
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de junho, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. No total, entre maio e junho, a área com o fenômeno aumentou de 5,83 milhões para 5,96 milhões de km², o equivalente a 70% do território brasileiro.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE.
Situação por UF
UF | ÁREA | SEVERIDADE DA SECA |
Acre | Entre maio e junho, a área com seca seguiu presente na totalidade do território do Acre. É a primeira vez que o estado registra seca em 100% de seu território por dois meses consecutivos desde o período entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 | Em termos de severidade, o fenômeno se intensificou no Acre entre maio e junho com o registro de seca grave em 44% do estado. É a condição mais severa desde janeiro deste ano, quando houve seca extrema em 1% do AC |
Alagoas | Em maio e junho, Alagoas ficou livre de seca. É a primeira vez que o estado não registra seca por dois meses consecutivos desde o período entre novembro e dezembro de 2022. Alagoas não registrou seca em junho, assim como a Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe | Em maio e junho Alagoas ficou livre de seca em e teve a melhor condição do Brasil em junho juntamente com a Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe |
Amapá | Entre maio e junho, o Amapá se manteve com seca no patamar de 32% de seu território. Essa é a menor área com seca no território amapaense desde fevereiro deste ano, quando houve seca em 23% do estado. O percentual de área com seca no AP também foi o menor entre os estados do Norte em junho | A severidade do fenômeno se manteve estável no Amapá entre dezembro e junho somente com o registro de seca fraca, que é a mais branda na escala do Monitor. Assim como de fevereiro a maio, em junho o estado teve a condição mais branda de seca entre os estados do Norte |
Amazonas | A área com seca no Amazonas diminuiu de 100% para 95% de seu território entre maio e junho. É a menor área com seca no estado desde setembro de 2023, quando o fenômeno foi identificado em 92% do AM | Entre maio e junho, a seca se intensificou no Amazonas com o aumento da área com seca grave de 28% para 37% do estado. Essa é a condição mais severa no estado desde março deste ano, quando houve seca grave em 40% do AM. O estado teve, ainda, a condição de seca mais severa do Brasil em junho, devido aos 5% de seca extrema no território amazonense |