O volume de serviços no Amazonas teve variação de -7,0% em janeiro de 2025, enquanto a variação nacional ficou em apenas -0,2%. No índice de comparação interanual, e no índice acumulado do ano, a variação foi de -6,6%. Na variação acumulada em 12 meses, o resultado foi de 8,7%. Os números são da Pesquisa Mensal de Serviços – PMS, divulgada hoje, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Variação mês/mês Anterior
O volume de serviços no Amazonas, em janeiro, teve variação negativa pelo quarto mês consecutivo, e atingiu sua maior queda desde abril de 2020 no índice que compara o mês corrente com o mês anterior. O índice, que marcou -4,4% em outubro, vinha apresentando recuperação até dezembro de 2024, quando chegou a -0,5%. Em janeiro, a retração se intensificou e marcou -7,0%, a maior variação negativa registrada desde abril de 2020, quando ficou em -14%.

O resultado colocou o Amazonas, em janeiro, entre as Unidades da Federação com os piores resultados em volume de serviços. Ao todo, 17 Unidades da Federação tiveram variação negativa em janeiro, colocando a média nacional em -0,2%. As maiores retrações em volume de serviços ocorreram no Amapá (-16%), Distrito Federal (-8,7%) e Acre (-8,6%). Os Estados de Santa Catarina (3,4%), Mato Grosso do Sul (2,3%) e Ceará (1,7%) tiveram as maiores variações positivas.

Variação interanual e Variação Acumulada no Ano
No índice de variação interanual que compara o mês corrente com o mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços no Amazonas teve variação de -6,6%, enquanto a média nacional ficou em 1,6%. O número também registrou um recorde recente: foi a maior variação negativa desde maio de 2020. Com o resultado, o Estado ficou entre as cinco Unidades da Federação com os piores resultados no índice. Os Estados de Mato Grosso (-25,8%), Rondônia (-15,8%) e Acre (-11,5%) tiveram as maiores variações negativas em janeiro, enquanto Rio Grande do Norte (6,7%), Sergipe (5,6%) e São Paulo (4,3%) tiveram os melhores resultados.
No índice de variação acumulada, por se tratar de um índice que é a soma das variações do ano no índice de variação interanual, contando a partir de janeiro, o resultado foi o mesmo, -6,6%, pois apenas a variação de janeiro está disponível para o ano de 2025.

Variação acumulada em 12 meses
No índice acumulado nos últimos 12 meses, o Amazonas obteve a segunda maior variação acumulada do período e igualou o resultado de novembro, com 8,7%. O resultado no período foi superado apenas pelo mês de dezembro, quando registrou 10,2% de variação acumulada. Com o resultado, o Estado ficou com a maior variação acumulada do país em janeiro. Abaixo do Amazonas, figuraram no ranking com as maiores variações os estados do Amapá (7,6%) e Sergipe (7,0%). Os Estados com os piores resultados foram Mato Grosso (-12,6%), Rio Grande do Sul (-8,0%) e Mato Grosso do Sul (-7,1%).

Média Móvel
A média móvel trimestral do volume de serviços, em janeiro de 2025, foi de –3,7%, sendo essa a pior média móvel dos últimos 12 meses. A média móvel vinha desacelerando desde setembro de 2024, quando registrou o maior valor do ano (4,4%), atingiu valor negativo em dezembro de 2024 e culminou com o resultado de janeiro. Os números descrevem um cenário de desaceleração e retração do setor de serviços no estado.

Mais sobre a PMS
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de Saúde e Educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, referente a fevereiro de 2025, será em 10 de abril de 2025.