Em setembro, as vendas do comércio varejista, no Amazonas, tiveram variação de 3,3%. O índice ficou positivo em relação ao mês anterior e apresentou avanço de 2,7 pontos percentuais (p. p). Na comparação com o resultado nacional a taxa, no estado, ficou maior em 2,8 p. p. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No varejo ampliado, que inclui, além do varejo, o comércio de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, a variação no Amazonas foi de 2%, superando em 0,2 p. p. o mesmo índice em âmbito nacional.
Com 3,3%, o comércio varejista, no Amazonas, teve o segundo melhor resultado do país no volume de vendas, em setembro, perdendo apenas para o Espírito Santo (3,8%). Os desempenhos mais fracos ficaram com o Amapá (-3,9%), Tocantins (-3,9%) e com Mato Grosso (-2,5%).
O comércio varejista ampliado mostrou resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação. O Amazonas, com 2% de variação no volume de vendas, ficou na oitava posição na comparação com os demais estados. Os melhores desempenhos foram do Paraná (20,5%), Espírito Santo (6%) e do Maranhão (4,1%). Já os piores resultados ficaram com Amapá (-3,7%), Tocantins (-2,8%) e Bahia (-1,6%).
A variação interanual do volume de vendas de setembro, no estado, ficou em 7,6%. O resultado foi maior em 5,5 pontos percentuais do que o desempenho do setor no país. Entre as Unidades da Federação, o Amazonas ficou na sétima posição. Os melhores resultados ficaram com os estados do Amapá (14,5%), Paraíba (13%) e Roraima (11,3%). Os piores desempenhos foram do Mato Grosso (-1,9%), Minas Gerais (-1,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,6%).
No Amazonas, a variação de setembro ficou em 12,5% na comparação interanual do varejo ampliado. Paraná (20,4%), Amapá (17,7%) e Paraíba (12,9%) ficaram com os melhores desempenhos. Já Mato Grosso (-7,7%), São Paulo (-1,1%) e Mato Grosso (-1%) ficaram com as menores variações.
No acumulado no ano o Amazonas alcançou variação de 5,2%. Os melhores resultados foram do Amapá (20,3%), Paraíba (12,2%) e Tocantins (10,7%). Já os piores desempenhos ficaram com Espírito Santo (-0,5%), Rio de Janeiro (1,5%) e Paraná (3,5%).
No acumulado do ano, o comércio varejista no estado, variou em 8,5%, deixando o Amazonas na quinta posição na comparação com as demais Unidades da Federação. Amapá (18,8%), Goiás (11,6%) e Paraíba (11,2%) tiveram os melhores desempenhos. Já Mato Grosso do Sul (-1,7%), Mato Grosso (-0,2%) e Roraima (0,6%) ficaram com os menores resultados.
Na variação acumulada em 12 meses do comércio varejista, o Amazonas ficou com índice de 4,2%. Os melhores resultados foram do Amapá (13,6%), Tocantins (10,2%) e Maranhão (8,3%). Já os piores desempenhos foram do Espírito Santo (0,1%), Rio de Janeiro (0,6%) e Roraima (2,6%).
No varejo ampliado, a variação acumulada em 12 meses, no Amazonas, foi de 7,4%. O índice colocou o estado, em setembro, na oitava posição do ranking entre as Unidades da Federação. Os melhores índices ficaram com Amapá (13,3%), Maranhão (9,5%) e Goiás (9,2%). Já os resultados mais fracos foram dos estados do Mato Grosso do Sul (-4,9%), Roraima (-1,7%) e Mato Grosso (-0,9%).
Sobre a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)
A Pesquisa Mensal de Comércio – PMC – tem como objetivo produzir indicadores que permitam acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e do comércio varejista ampliado, e de seus principais segmentos.
A PMC é representada por um conjunto de 6.770 empresas das 27 Unidades da Federação, formalmente constituídas, sediadas no Território Nacional, em situação ativa na Pesquisa Anual de Comércio – PAC e que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas.
Os resultados da PMC podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação, com os resultados para outubro de 2024 será em 12 de dezembro.