Termina neste sábado, 30 de novembro, a estação anual de furacões no Atlântico. Este ano, as 18 tempestades que atravessaram a região deixaram um rastro de destruição, devastação, ferimentos e mortes além de perdas econômicas massivas.
Três deles foram mais destrutivos com ventos de até 178 km/h. Beryl que atingiu a categoria 5, na escala Saffir-Simpson, levou grandes danos ao Caribe. Já Helene e Milton que causaram perdas catastróficas aos Estados Unidos.
Eventos cada vez mais extremos de temperatura
A Organização Meteorológica Mundial, OMM, afirma que esta é a nona estação consecutiva com atividades acima da média. Geralmente, existem 14 tempestades que recebem nomes, sete furacões e três grandes furacões desde o início da estação em todo 1º de junho.
A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, acredita que os movimentos atípicos, ano após ano, são resultado de eventos de temperatura cada vez mais extremos incluindo a rápida intensificação de ciclones tropicais, chuvas e enchentes.
Em 2024, o furacão Beryl, de categoria 5, e o que mais cedo cruzou o Atlântico segundo os registros, causou destruição através do Caribe. Mas fez menos mortes se comparado a outros em anos anteriores. Beryl chegou aos Estados Unidos no início de julho.
Dados preliminares indicam que o Helene foi o mais mortal a afetar a parte continental dos Estados Unidos desde o furacão Katrina, em 2005. Foram mais de 150 mortes diretas e a maioria ocorreu nos estados da Carolina do Sul e do Norte.