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Obsessão por riqueza está fomentando ansiedade e depressão, afirma relator especial da ONU

Olivier De Schutter enfatizou que os pobres são os mais afetados e têm três vezes mais riscos de enfrentar problemas de saúde mental; ele apontou a precarização do trabalho, especialmente para trabalhadores de aplicativos e plataformas digitais, como uma grande fonte de doenças mentais

Redação por Redação
28 de outubro de 2024
em Mundo
Imagens ilustrativa. Foto: Reprodução | Canva

Imagens ilustrativa. Foto: Reprodução | Canva

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A obsessão com o crescimento da economia está causando uma “pandemia de saúde mental” que afeta desproporcionalmente as pessoas mais pobres. A conclusão é do relator especial da ONU sobre Pobreza e Direitos Humanos, autor do relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”.

Para Olivier De Schutter, a busca desenfreada pelo aumento do Produto Interno Bruto, PIB, gera escolhas políticas que tornam as sociedades mais desiguais.

“PIB não é varinha mágica”

Em entrevista à ONU News, em Nova Iorque, ele disse que essa lógica também é nociva aos trabalhadores, que sofrem cada vez mais com ansiedade e depressão.

Segundo o especialista, “as desigualdades estão enlouquecendo as pessoas”, pois causam a chamada “ansiedade por status”. Segundo o especialista, quanto mais desigual é uma sociedade, mais as pessoas da classe média temem cair na pobreza e com isso desenvolvem quadros de estresse, depressão e ansiedade.

O relator defende que é preciso “parar de pensar que o crescimento econômico, aumentando o PIB, é a varinha mágica que resolverá o problema da pobreza”. Para ele, a busca por este crescimento está “aumentando o fosso entre ricos e pobres”, resultando em problemas de saúde e no medo de ficar para trás.

Um canal poluído flui através de uma favela nos arredores de Dhaka, capital de Bangladesh
Um canal poluído flui através de uma favela nos arredores de Dhaka, capital de Bangladesh. © Unicef/Farhana Satu

24 horas por dia, 7 dias por semana, trabalhadores de aplicativos

Sobre a precarização do trabalho, De Schutter afirma que o fator de risco mais importante hoje é “uma economia que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, na qual os trabalhadores devem estar basicamente disponíveis sob demanda”.

Essa lógica resulta em horários muito variáveis de trabalho, o que torna muito difícil manter um equilíbrio adequado entre a vida familiar e a vida profissional. Segundo ele, essa incerteza constante sobre os horários e a carga de trabalho, representa uma “grande fonte de depressão e ansiedade”.

O relator especial afirmou que essa realidade afeta especialmente os trabalhadores de aplicativos e plataformas digitais, mas adicionou que o fenômeno se estende a muitas indústrias no mundo.

Ansiedade climática

Ele adicionou que a crise climática é uma outra grande fonte de ansiedade. O relatório cita estudos sobre como as perturbações geradas por inundações, secas e aumento da temperatura arrasam os meios de subsistência dos quais muitos agricultores e povos indígenas dependem.

Segundo De Schutter, cerca de 400 milhões de pessoas no mundo precisam das florestas ou dos recursos naturais para se sustentar e estão testemunhando o “desmoronamento do mundo natural”. De acordo com ele, em alguns contextos isso está causando elevadas taxas de suicídio.

Os dados do relatório indicam que cerca de 11% da população mundial sofre com doenças mentais. De Schutter acredita que os números continuarão a aumentar. Espera-se que no futuro um em cada dois adultos tenha problemas de saúde mental durante a vida.

No entanto, ele ressaltou que as pessoas em situação de pobreza têm três vezes mais riscos de enfrentar depressão e ansiedade.

Cerca de 7% da população global ainda pode viver na pobreza até 2030
Cerca de 7% da população global ainda pode viver na pobreza até 2030. © Unicef/Giacomo Pirozzi

População em situação de rua

O relator especial destacou a existência de um círculo vicioso entre pobreza e saúde mental, pois uma pessoa que enfrenta depressão e ansiedade, é muito mais difícil continuar trabalhando ou procurar emprego.

Ele citou a população em situação de rua, que muitas vezes estão sujeitas a problemas de saúde mental e cortam os laços com a família, com os amigos, pois têm vergonha da sua condição.

A estigmatização e a falta de redes de solidariedade podem agravar a sua situação de pobreza e potencialmente a falta de abrigo.

Renda básica universal

De Schutter argumenta que algumas das transformações necessárias incluem apoiar a economia social e solidária, preservar bens comuns e reformar o mundo do trabalho para proteger o bem-estar.

O relator especial defende ainda uma renda básica universal, um valor mínimo que todos teriam direito a receber sem quaisquer condicionalidades, para que estivessem livres da ameaça da pobreza.

Ele afirmou que irá trabalhar em conjunto com um grande número de ONGs, sindicatos, movimentos sociais e especialistas acadêmicos para conceber uma alternativa ao crescimento como meio de erradicar a pobreza. Este plano de ação será apresentado no final de 2025.

Tags: ansiedadedepressãoMundoONUPandemiaRiquezaSaúde

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